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Artista plástico bem-sucedido, ex-aluno da Panamericana relembra sua trajetória

Rien fala sobre a importância da escola para a sua carreira e sobre como resolveu largar a carreira de redator publicitário para se dedicar às artes plásticas

Com obras espalhadas por mais de dez países no mundo, o artista plástico Henrique Tomaz, mais conhecido como Rien, teve seu primeiro contato com a arte aos 14 anos, quando começou a pichar muros junto com os amigos de adolescência. “Eu era um garoto de 14 ou 15 anos e eu comprei um spray para pintar bicicleta e resolvi pichar meu nome nos muros da vizinhança, onde não passava ninguém. Era uma coisa bem infantil, mas aquilo me deu uma sensação legal. Eu nunca tinha tido contato com tinta de maneira criativa e, mesmo sendo apenas um nome na parede, aquilo me despertou uma adrenalina. Era como uma quebra de barreira, até porque eu nunca tive na família esse lance de incentivo à arte e cultura porque meus pais são de outra linha, outra vivência. Eu não era uma criança que desenhava, mas comecei a me interessar por aquele universo”, relembra ele.

34ª Bienal de São Paulo realça a arte como gesto de resiliência

O curador geral da edição fala sobre o desafio de se realizar um evento deste porte no cenário atual e sobre a importância da arte para as pessoas e para o mundo neste momento delicado de crise sanitária

No próximo dia 4 de setembro a Bienal de São Paulo abre ao público a sua 34ª edição, com o tema “Faz escuro mas eu canto”, verso do poeta Thiago de Mello, publicado em livro homônimo do autor em 1965. De acordo com Jacopo Crivelli Visconti, curador geral da exposição, a escolha pelo enunciado foi feita para evidenciar os elementos e objetos com histórias marcantes em torno dos quais as obras serão distribuídas na mostra, sugerindo leituras poéticas multifacetadas das mesmas.

Tendência mundial de locação de obras de arte ganha espaço no Brasil

A galerista Marisa Melo revela que o público para esse tipo de serviço cresceu na pandemia, e que o aluguel de obras de artes ajuda a democratizar o mercado

Já pensou se, ao invés de comprar, você pudesse alugar obras de arte? Pois bem, a tendência mundial de aluguel de obras de arte tem conquistado aos poucos o público no Brasil. A ideia, que ajuda a democratizar o acesso à arte, não é nova, e é bastante difundida nos Estados Unidos e na Europa, mas passou a ganhar mais espaço nas galerias brasileiras durante a pandemia. Segundo a galerista Marisa Melo, fundadora da UP Time Art Gallery, um dos espaços paulistas onde é possível locar obras de arte, a prática ajudou a arte a ter maior circulação durante a crise sanitária causada pela COVID-19.

Região central de São Paulo retoma status de polo artístico brasileiro

Com a abertura de novas galerias, que se juntam às já existentes na região, o centro paulistano tem atraído colecionadores, curadores e diretores de instituições artísticas

Foi no centro de São Paulo, mais especificamente no Teatro Municipal, que a Semana de Arte de Moderna de 1922 revolucionou o cenário das artes no Brasil. Totalmente focado em um novo ponto de vista estético e no compromisso com a independência cultural do país, o movimento modernista liderado por nomes como Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, e Villa-Lobos, foi um verdadeiro divisor de águas para a cultura brasileira.

“A mágica acontece no processo e foi isso que eu aprendi na Panamericana”, conta ex-aluna

Arquiteta e designer, Mari Dabbur fala sobre a importância do curso de Design de Mobiliário para a sua bem sucedida trajetória profissional

Arquiteta por formação e artista por vocação, Mari Dabbur escolheu a Panamericana para se especializar em Design de Mobiliário. Depois de trabalhar por alguns anos no mercado tradicional de arquitetura e design de interiores, ela deixou os escritórios de arquitetura, projetos executivos e acompanhamento de obras para buscar novas possibilidades de criação e explorar interação de técnicas e materializar suas percepções transformando-as em móveis, objetos e instalações.

Bactérias a serviço da arte: restauradores usam microrganismos para limpar estátuas de Michelangelo

Pesquisadores descobriram que diferentes tipos de bactérias podem ser usados com sucesso na limpeza e remoção de manchas em obras de arte, evitando os efeitos colaterais de produtos químicos

Em pleno século XXI, pesquisadores italianos resolveram testar um método inusitado para fazer a limpeza de algumas obras famosas de Michelangelo. A renovação das estátuas de mármore da Capela dos Médici, em Florença, foi feita por uma colônia de bactérias. Para remover séculos de sujeira acumulada, uma equipe de cientistas e historiadores selecionou algumas cepas de bactérias, que foram usadas para limpar boa parte das diferentes manchas que estavam espalhadas pelas obras.

Conheça a história da revista VOGUE, a mais famosa publicação de moda do mundo

Ao longo dos seus quase 130 anos de história, a VOGUE construiu passo a passo uma trajetória de sucesso que a transformou em referência para a grande maioria das publicações de moda da atualidade

A história da VOGUE, mais importante revista de moda do planeta, tem início em dezembro de 1892, quando Arthur Baldwin Turnure e Harry McVickar lançaram a primeira publicação com o nome que se tornaria uma marca reconhecida mundialmente. O folhetim semanal, com aproximadamente 30 páginas, era destinado a alta classe da sociedade nova-iorquina e fazia a cobertura de notícias das tradições e etiqueta social da época. Muito diferente do que é atualmente, a primeira edição da VOGUE tinha artigos sobre moda para homens e mulheres, críticas de livros publicados recentemente, música, arte e um grande número de matérias sobre como se comportar em reuniões sociais, temas considerados fúteis para a época.

Artista plástico relembra sua experiência marcante em curso intensivo da Panamericana

Anderson Augusto era autodidata até resolver se matricular na Panamericana em 1983. Da escola, ele guarda as melhores recordações e todos os trabalhos realizados em aulas

Quando decidiu fazer um curso intensivo de desenho e pintura na Panamericana, Anderson Augusto já desenhava. Autodidata, o artista plástico, criado na pequena cidade mineira de Muriaé, já havia tido alguns de seus trabalhos publicados na coleção “Revista da Historiografia Muriaeense” aos 15 anos de idade. Depois de entrar para um seminário e viajar com padres holandeses, decidiu se mudar para São Paulo onde estudou teologia.

Ex-aluno da Panamericana conta que a escola fomentou seu amor pela fotografia

Davi Martins procurou a escola para se desenvolver na profissão que escolheu ainda criança e não se arrepende

Davi Martins sempre soube o que queria ser quando crescesse. O fotógrafo nunca teve dúvidas sobre a sua paixão pela profissão que escolheu e desde muito cedo já começou a investir na carreira. O que a princípio parecia ser um hobby de criança, hoje se tornou seu modo de vida.

Eduardo Srur recria obras de artistas famosos usando sacolas plásticas

O artista, conhecido por suas intervenções urbanas na capital paulista, trocou os pincéis por materiais descartados pela sociedade para promover reflexão.

Conhecido por suas intervenções urbanas na cidade de São Paulo, Eduardo Srur precisou se afastar das ruas durante a pandemia de Covid-19. Por conta da necessidade de distanciamento social imposta pela situação, o artista, que desde o início dos anos 2000 faz uso do espaço público para desenvolver instalações com diferentes linguagens visuais, voltou ao estúdio, onde recriou telas famosas de Cézanne, Van Gogh, Monet e Tarsila, sem usar tinta nem pincel.

Para reproduzir as obras famosas para a série “Natureza Plástica”, Eduardo usou sacolas plásticas recolhidas em ruas e rios de cidades brasileiras como matéria-prima: “Eu sempre enxerguei o mundo como pintor. A minha carreira se iniciou com a linguagem de pintura. Foi assim que eu ganhei os primeiros prêmios e tive um reconhecimento institucional. Com a pandemia e a escassez de propostas no espaço público – afinal, não era nem correto criar situações em que eu convidasse o público para visitar as intervenções urbanas -, eu voltei para o atelier. Posso dizer que eu reencontrei a mim mesmo e minhas origens. A grande diferença desta série é que eu aposentei os pincéis e as tintas e passei a pintar com plásticos. Transformei um material que a sociedade descarta e dá pouco valor em arte. Isso é altamente provocativo e promove uma reflexão sobre excesso, desperdício, erro de sistema e indústria. Está tudo envolvido nessa economia circular que eu estou propondo com essa série das sacolas plásticas. Eu estou ressignificando um objeto que foi descartado”.